Contatos: monica.iaromila@gmail.com e (21) 986964300

Primeiras Informações

Minha foto
Arte para a Vida, na Vida e pela Vida - Criatividade, Cuidado & Acolhimento Atendimentos na Tijuca - Telefone: (21)986964300 E-mail: monica.iaromila@gmail.com - Eu sou Mônica Valéria; Saber o significado deste nome me trouxe Iaromila. Portanto, desde 2005, este é o meu nome profissional: Monica Valeria Iaromila. Minha atuação é Arteterapia e Educação. Sou uma cuidadora, e nesta palavra cabe amor, poesia, encantamento e luz. Considero-me um veículo para que as pessoas saibam qual é o seu próprio sol, transformem o que é possível, fazendo-o brilhar com a força que lhes é própria. Como James Hillmann afirmou "estou humildemente a serviço da Alma". Trabalho com crianças a partir de 12 anos, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Em grupos e individualmente. Ofereço cursos, palestras e oficinas e participo de projetos que considero válidos.

Meus Estudos até aqui

OMINIBU pode significar águas profundas ou poço. São seis blogs que estão contidos nessa fonte:

O Ominibu propriamente é a porta de entrada, onde encontrar-se-á crônicas, poesias, explicações sobre arteterapia, blogs e sites amigos, textos que me são importantes etc.

Naima - poesias e prosa: http://naima-imagens-poesias.blogspot.com/

Informações sobre arteterapia: http://www.iaromilamv.blogspot.com

http://www.propostasdoespaco-arteterapia.blogspot.com

O "Descaramujando" traz informações sobre minha pessoa e formação, além de textos: http://escritosmeus-escritosproximos.blogspot.com/

No blog Aprendizados são encontradas propostas de cursos, informações sobre Calatonia e Reiki. aprendizados

Mais umas palavrinhas...

Passamos a vida aprendendo a Ser e Viver nossa Essência. Vivenciar o presente plenamente é o nosso desafio. Temos a oportunidade diária de Renovação, uma de nossas dádivas. Ser é o que basta, viver na Presença, construindo um relacionar-se baseado nessa premissa. Os encontros possibilitam entrega, confiança e o compartilhar - embora sejamos autosuficientes, somos seres relacionais. Quebrar as ilusões que nos separam do todo parte de uma crua compreensão que somos sós, mas somos Um. Tenho esperança na construção de um mundo mais equânime, no qual todas e todos possam estar bem consigo mesmas(os), bem nas suas peles. É um bom combate, feito através do afeto, da veracidade e dos saberes que me perpassam.

Diante da água profunda, escolhes tua visão; podes ver à vontade o fundo imóvel ou a corrente, a margem ou o infinito; tens o direito ambíguo de ver e de não ver; tens o direito de viver com o barqueiro ou com uma nova raça de fadas laboriosas, dotadas de um gosto perfeito, magníficas e minuciosas. A fada das águas, guardiã da miragem, detém em sua mão todos os pássaros do céu. Uma poça contém o universo. Um instante de sonho contém uma alma inteira. (...) O passado de nossa alma é uma água profunda. (Gaston Bachelard)

Monica Valeria Iaromila - Arteterapeuta (AARJ 213) - Arterapeuta atuante com grupos desde 2005; na clínica desde 2008; Co-coordenadora do Têmenos Arteterapia, Formação em Arteterapia, grupos de estudos e de aprofundamento.
Coordenadora do Bharani - Arte, Terapias e Vida. Psicoterapeuta Corporal em Análise Psico-Orgânica e Psicologia Biodinâmica -(CEBRAFAPO/EFAPO Brasil-França), Formada desde Outubro de 2013;
Estudos em Aromaterapia e utilização de óleos essenciais desde 2013.
Mestre em Reiki. Astróloga. Oraculista - tarô, baralho cigano e outros oráculos. Facilitadora SoulCollage(r); Thetahealer.
Mestrado, Bacharelado e Licenciatura em História - UERJ;



quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Meu outro nome

Há pouco tempo descobri que este nome Iaromila é encontrado na língua eslava e significa sacertodiza do deus solar Iarilo. Eu gosto do som... o escolhi porque gosto de uma cantiga sacra afro-brasileira que soa um nome parecido... quem conhece, sabe. Imagine a minha surpresa quando soube que ele é afro-eslavo-brasileiro?

foi um dos primeiros textos que publiquei neste blog, em fevereiro; lá estão as colagens de minha autoria.

Utilizo "Iaromila" desde 1998. É uma marca.

Uma professora falou da frase de Clarice Lispector "me deram um nome e me alienaram de mim". Como isso bateu forte! Iaromila é um nome que me dei, a partir do momento que entrei em contato (pelos 29 anos)com o significado real de meu adorado "outro" nome: Mônica Valéria. Iaromila é o nome que escolho, prazer. Cicatrizes tenho hoje, não mais feridas. Provavelmente serão outras. Muitas curas se dão durante uma vida, muitas mortes e muitos renascimentos. Nas outras vidas, amigos que não existem mais, gente boa, gente não tão boa, dores em família, superação de cortes, alegrias tenras. Como o velho avô Obaluaiê, aprendemos a viver com as cicatrizes e não nos comprazemos delas, elas apenas são. E seguimos até quando for o nosso tempo nesse mundo. Como o Sr. Nei Lopes disse outro dia: "Que ele (Babaluaiê, Obaluaiê) nos dê bastante força pra levar a caminhada até quando tiver que ser, como Olofim determinou e como Orumilá transmitiu."

Iaromila

Iaromila é um nome que escolhi
O som me agrada, há silêncio nele.
Adoro conversar, longamente, sobre nada, sobre tudo.
Como se tivéssemos todo tempo do mundo
Feridas carrego, ainda cicatrizam
Penso muitas coisas, procuro não ter certeza de nada
Aprendo, como uma menina, as certezas do corpo
As lágrimas que verto sempre me lavam
São como um rio
Os sorrisos que ofereço, e agora são muitos, me re-descobrem
Iaromila é um peixe... poderia ser um felino, uma mariposa, uma águia, um javali
Uma flor, uma montanha.
Lava crepitante
A mais branca neve do início do inverno
O mais negro carvão do fundo da terra
O barro marrom do profundo da lagoa
Iaromila é Mulher, Mãe, Menina-anciã, Anciã-menina.
Vejo-me no meu filho, nos meus pais, nos meus ancestrais, e no meu próximo.

Das paisagens que meus olhos já viram, quero pouco saber
Quero mais é sentir
Quero pensar menos, mas às vezes sou só pensar
Como dizia Mario de Andrade “sempre gostei muito de viver, de maneira que nenhuma manifestação da vida me é indiferente”.
A vida que é definida por conceitos não me interessa
Renascer faz parte de mim
Morrer também
Entre morte e renascimentos
Aprendo.
A leitura me acompanha desde sempre, mas não me protege mais
Estou desprotegida, só minha teimosa e perigosa inocência me cobrem.
Ela passa por dentro de mim, como o ciúme, a raiva, o desejo, a fúria, a compaixão, a poesia.
Entra pelo ar que respiro e vai embora

Por isso, definições são tão difíceis.
As cores são muitas... E todas me atraem
Estar numa mata é um prazer singelo, me centra, me ensina a respirar
Não me arrependo de amor, paixão, tesão
Celebro cada um deles, dos mais tolos aos mais dolorosos
Aquilo que brota da vida merece respeito
A cura vem aos poucos, de uma música fugidia
Lembrar é bom, lembrar para depois esquecer é ainda melhor
Cantar é ouvir
Silenciar é necessidade

domingo, 26 de julho de 2009

Para você conhecer meu trabalho como Arteterapeuta



Propostas e Ideias
Grupos:

Crescendo e Aprendendo - sobre a segunda metade da vida - convite a pessoas de mais de 35 anos para formar um grupo de "conversas terapêuticas" sobre essa sensível e crucial passagem.

Florescer - Passagem do tempo, tempo de passagem - oficinas criativas para pessoas com mais de 55 anos, que visam um confabular saudável sobre o envelhecer, sobre a vida-morte-vida, sobre o criar e o amar. Proposta inicial de 6 oficinas de 2 horas de duração cada.

Artegrafar-se - escrita de si e individuação - convite a todos que se interessem pela temática da escrita de si. Vivências de arteterapia e escrita autobiográfica, nas quais o coração do trabalho são os encontros com a essência através da arte.

Conversas terapêuticas - projeto que desenvolvo desde 2007, no qual o principal objetivo é ser uma escuta atenta e afetiva. Pode ser desenvolvido através de conversas temáticas - filmes, livros, poesias ou espontaneamente, sem haver um assunto específico proposto.

Outras propostas:

Curso sobre Cultura e Religiosidade - "breve passeio" pelas religiões da atualidade, um panorama para aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre alguns dos segmentos religiosos de hoje e do passado de um ponto de vista histórico e cultural. Um passeio pela diversidade do saber humano. Haverá também um debate sobre numinosidade, termo cunhado por Rudolf Otto e utilizado por Carl Gustav Jung para expressar o arrebatamento que por vezes nos acontece frente ao desconhecido.

Sobre o Tempo - uma história do tempo através de eras e civilizações. Tempo hoje... tempo rápido...tempo que passa.

Introdução à arteterapia - breve panorama sobre a temática e apresentação de algumas técnicas arteterapêuticas.

Possibilidades Arteterapêuticas
Promoção e prevenção da saúde psíquica, emocional e física;
Facilitação do contato e desenvolvimento de potenciais da personalidade, tais como: criatividade, motivação e auto-estima saudável;
Visitação da nossa essência;
Ampliação da percepção, ajudando nas dificuldades de aprendizagem e concentração.
Auxílio em casos de estress, ansiedade, necessidade de acolhimento, problemas de isolamento e solidão, dificuldade de trabalhos em equipe etc.
Entretanto, o mais importante é a acolhida, o olhar, que eu escolhi fazer através da arteterapia. Acredito no cuidado, na criatividade, na fé na vida, no encantamento diário para com ela. Trabalhar para que o maior número de pessoas possível encontrem, a seu jeito e a seu tempo, esse possibilidade de maravilha diante da vida é uma bela missão.

Alguns temas em arteterapia:

* Trabalhos com feminino através do tecer, da poesia e da pintura;
* Imagem do corpo e identidade - trabalhos com máscaras;
* O respirar e a vivência do corpo - sentimento e auto-estima;
* O teatro e a expressão da criatividade;
* Vincular-se, separar-se, amar-se - o receber e oferecer nas relações;
* A árvore dos desejos - lenda hindu;
* A criança divina - criação e aspectos lúdicos de nós;
* O velho sábio e a sabedoria interior;
* Vivenciando Deusas e Deuses;
* Vivenciando as Deusas Afro-brasileiras;
* O herói, a coragem e a força na construção da inteireza;
* Metas e Compromissos - Tshuva;
* Fazer nascer, sementes para frutificar - mandalas de nossas possibilidades;
* Reconhecimento de potências, contrução de objetivos.

DINÂMICAS DE GRUPO; VIVÊNCIAS SITUACIONAIS; DEBATES TEMÁTICOS

* Estimulação sensório-perceptiva
* Corpo em Movimento
* Sobre Cores e Sons
* Alquimia do Ser
* Os 4 elementos
* Mandalas, do Centro para o Ser
* Masculino e Feminino - cisne e águia - ser inteiro
* Mito e Rito
* Contos para contar-se
* O encontro com o Mito Pessoal - "descubra-se"
* Tarô - o herói e sua jornada - o Rebelde
* Vivenciando a Deusa

Aqui no blog você encontra uma breve explanação sobre arteterapia.

sábado, 27 de junho de 2009

Michael

Que não seja somente a dor que nos explique, mas também a alegria.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Da Experiência e do Do Encontro

Danse-Rituel-Thérapie – maio de 2009
Facilitador: Paolo Malvarosa

Expressar com exatidão a experiência do encontro com Hefestos não me é possível neste momento. Há, na metodologia, um convite ao desapego e ao conhecimento que vai além do verbal. Deixo, então, palavras íntimas. Espero que evoquem o/a herói/heroína sedento/a de conhecer-se que reside em todas as criaturas. Que tenhamos outras forças na próxima Roda de Agosto, encontro vindouro, e que nos aprendamos um pouco mais.

Bailar da Vida
Mulheres em Roda
Homem que dança
Reconhecer
Ousar
Trilhar Movimentos
Útero que se faz ouvido
Recebe a Voz da Deusa
E as Deusas dançam
Suor
Brilho
Dor
Prazer
Corpo que cai
Gruta Escura
Espírito apreende Matéria
Da força do círculo
A forja faz Luz
Do fogo luminoso
A vida urge
Choro
Riso
Descobertas
Tudo respira
O Mestre brinca
Fêmeas juntas no aprender

Essas são as palavras que deixo sobre o Primeiro Encontro com Hefestos. Profunda é a caverna, mas fomos carinhosamente guiadas por um Mestre sensível e forte, um homem que dança ao som do silêncio entre as notas. Esse som precisa ser ouvido e conhecido.
Há muito buscava um encontro com o físico, um encontro com a música, para compartilhar da dança de outros corpos e aceitar meus próprios movimentos.
Cada mulher que esteve neste encontro significou algo que precisava ouvir com os ouvidos das entranhas. Percebi, no grupo e com o Mestre, que meu Ser receptivo me torna um grande ouvido, um grande útero e flores nascem daqui.
Obrigada!

domingo, 3 de maio de 2009

Um pouco de poesia para homenagear a Mãe

Esta poesia está também no Poesias Imagéticas. Uma autora afirmou que a porta de todos os templos representa a grande vulva aberta da Grande Mãe. Entramos na sua "caverna-templo" toda vez que temos a coragem de empreender uma viagem interior.


YIÁ

A mãe do tempo anda sobre os mares
A mãe do tempo tem o poder de criar, faz viver mas pode matar
A mãe do tempo que possui o manear do líquido
A força do mar
O profundo do próprio abismo
O abismo próprio do silêncio
A mãe do tempo que acaricia seu pássaro
E o faz voar para longe de tudo
E o faz voltar com segredos insondáveis
E o tempo que é dela
Não tem fim ou começo
Vai em todas as direções
Vai nos ermos e nos clarões
É um tempo imemorial
Um tempo sem tempo
E essa mãe sorri e o observa
Ela mistura o bem e o mal
É aquela que não procura porque sabe
Que não deseja porque já possui
Vive onde nada está
Nada na luz de todas as manhãs
Espreita a noite, sua irmã
Atinge corações temerosos e corajosos
Seu poder transmuta e faz nascer
Firme como as árvores
Forte como chão
Ninguém a olha nos olhos
Mas ela está no brilho do olhar

Sobre escrever

Muitos já afirmaram que a trama da escrita requer trabalho árduo, talento, inspiração... Todos devem estar certos.
Há algo que considero muito importante: movimento.
Às vezes, quero devorar nomes. Eu, como um labirinto, esqueço porque comecei certas coisas.
Sentimos o movimento queimando por dentro, deixando um vazio que urge ser preenchido. Nuvens esparsas passando num céu sem estrelas, uma imagem da passagem do tempo. Tempo, mais devastador que ousamos perceber.
No labirinto, caminho tortuoso. Caminho verde, umidade fresca. As árvores desse caminho, árvores pais-mães. Árvores anciãs. O movimento é testemunho e cúmplice nesse torvelinho de coisas, erros podem se transformar em acertos. Só há escolha, o certo e o errado ficam por nossa conta.
Há um lugar onde minha amendoeira descansa em paz, no paraíso das árvores que foram mortas. Pássaros brincam nela, a colméia ainda cresce. Tudo se move.
Barracão rodando, pessoas reunidas em torno do sagrado, o bater de atabaques, som, Som. Tudo em círculo. Todos juntos, peles lado a lado, juntas, no mesmo ritmo - uma via láctea de gente. Vazia de imagens, estou aqui.

domingo, 19 de abril de 2009

Palavras de minha amiga Ana Zanelli sobre Susan Boyle

A Ana expressou seu sentimento em relação ao já comentado evento da Susan Boyle. Eu vi o referido vídeo no youtube hoje, pela primeira vez... A voz dela me emocionou. É algo que ela tem e pronto. Sem explicações. Eu gostei muito do comentário da Ana, por isso, divido com vocês:

É interessante observar. Claro, começo sempre por mim mesma. Em uma semana, recebi este e-mail 8 vezes de diferentes pessoas, para quem o envio de volta como uma resposta de gratidão por me ter propiciado a reflexão. Embora banal e periférica, minha reflexão fez-me bem.

Como esta senhora lavou a alma de tanta gente, não?

É como se cada um de nós que passa este video adiante estivesse tirando uma desforra da vida: qual a humilhação que nós sofremos? Nós nos julgamos feios? Velhos? Desempregados? Temos sonhos não realizados? Somos velhos para os nossos sonhos? Alguém em quem confiávamos zombou de nós? Já fomos humilhados publicamente? Não temows tido coragem de fazer o que precisamos fazer pra nós mesmos? Tudo o que esta senhora vive neste vídeo (que, digo de passagem, não me parece espontâneo; quase certo que seja cena montada... como tudo no show televisivo...) traz uma emoção qualquer que é nossa mesmo... O mesmo eu poderia dizer para quem o deletou (ou guardou) e disse: "Arre! tudo armação!"

A maioria disse: "Olha isto! Não devemos julgar pela aparência! Não devemos julgar o que não conhecemos! (ou, simplesmente...) Não devemos julgar!" O que foi o mesmo que dizer: "Não queremos ser julgados pelas aparências!"

Se quiser, veja de novo. Eu localizei várias cenas parecidas em minha vida... Será que você localiza também?

Beijos para todos.
Ana

A desempregada Susan Boyle não é nenhum modelo de beleza, mas teve coragem para enfrentar o júri ferino e a platéia debochada do programa "Britain's got talent", no último sábado. Recebida com risos e desconfiança, por conta de sua aparência, ela calou a todos quando começou sua interpretação de "I dreamed a dream", do musical "Les miserables". O vídeo de cinco minutos e pouco, com o antes e depois de sua apresentação é atualmente o maior sucesso do Youtube - até a tarde desta terça-feira, já havia sido visto mais de 2,5 milhões de vezes.
- Qual é o seu sonho? - perguntou o apresentador Simon Cowell, que também costuma maltratar candidatos do outro lado do Atlântico, no "American idol".
- Tentar ser uma cantora profissional - respondeu Susan, de 47 anos, com um sorriso no rosto, diante de assovios do público e caretas irônicas dos jurados.

Para assistir click no link abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=RxPZh4AnWyk&NR=1

A Ana Zanelli é professora e tem um trabalho de longa data chamado Oficina da Palavra, que mescla produção de texto e processo terapêutico através do ato de escrever, de "soltar" a escrita.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Curso

Olá amig@s,

Apresento o Curso sobre cultura e religiosidade no link Calatonia, estudos...
Você pode encontrar o programa introdutório (8 aulas) e básico (16 aulas)neste link.

Quem estiver interessado é só entrar em contato: 8696-4300.

sábado, 28 de março de 2009

Da rua

 Rodrigo estava passando pelo beco, o mesmo de quase todos os dias, o beco que dá no seu bar preferido. O bar, um quadrado com um balcão em U e aqueles bancos altos, cobertos com um muito gasto courin vermelho. Quatro horas da tarde, hora de poucos personagens. O velho que mora na rua ao lado, num sobradinho que fica em cima do brechó, está sentado na mesma cadeira de sempre, na extrema direita do U. Rodrigo sorri ao imaginar o desgosto do velho se algum desavisado parasse para tomar uma coca e sentasse na "sua cadeira". Ele chega à mesma hora, senta na mesma cadeira, come a mesma comida e fica por ali a observar as mulheres. Procurando algum dinheiro no bolso e descobrindo que tem o bastante para umas três cervejas, Rodrigo começa sua apreciação. Enquanto bebe seu primeiro gole do dia, observa uma discussão entre um grupo de pivetes, discutem algo sobre futebol, coisas banais, como se estivessem na sala de casa, entre a família. De repente, a discussão para, seus olhos acompanham uma mulher de generosas formas que passa sozinha. Ela, imponente, não olha para o lado. Os meninos deixam a discussão e ficam a apreciar o material. Então, José chega, devagar, como sempre. Era um doce companheiro de copo. Ele espera o namorado na mesma hora, todos os dias, após o trabalho. Chegou mais cedo porque tivera uma discussão com sua chefe, "uma dona infeliz", segundo ele, como na música de Chico. Começa a contar o caso, mas Rodrigo não ouve muito da história, fica observando os detalhes do rosto do amigo, as marcas; e imagina como seria seu rosto na hora do prazer. Pensamento estranho, retorna Rodrigo. Ao final da narrativa sobre o episódio com a chefe, da qual Rodrigo não ouvira palavra, ele faz como lhe ensinaram em algum lugar - balança a cabeça e diz: - Dureza... Todos ficam felizes e partem para outro assunto. José pergunta como estão as coisas, Rodrigo responde que tudo está caminhando bem, mas que poderia estar melhor. - As ruas estão pouco interessantes, meu amigo, nada de muito novo acontecendo. José adverte Rodrigo, dizendo que o amigo corria riscos demais e pergunta por Hélio. Rodrigo fala então da instabilidade de Hélio, seu mau hábito de nunca cumprir promessas, que ele não sabe viver intensamente, mas acha que sabe. José presta muita atenção às palavras de Rodrigo, acha curioso que ele aponte covardia em Hélio. Pensava, "o que um intelectual vê neste lugar". Era difícil de compreender, até para ele, mas jamais perguntaria. Uma lei das ruas, perguntas demais são impróprias. Nesse momento, chega o Olho, ganhou o estranho apelido por causa de uma cicatriz que o fazia parecer um pierrô dos velhos carnavais. O Olho é malandro profissional, personagem das ruas, moral duvidosa, um bom papo, de certo. Rodrigo jamais toparia um programa com ele por ser escorregadio demais. O Olho já chega entabulando uma conversa sobre os vários tipos de policial que existem: o bom moço, o corrupto, o violento, o cristão e outros tipos que ele afirmava existir. - Eu já topei com todos os tipos, dá até para escrever um livro, só de enrolação que me meti e escapei já dá uns dois capítulos. Dizem que o Olho era filho de classe média, alta, desgarrado há muito de suas origens. Rodrigo se animou com a conversa e começou contar uma que lhe ocorrera faziam uns 5 dias: estava com um amigo num parque e foi flagrado, contava animado da tensa negociação que sucedeu. No final das contas, ficou sem um relógio e tudo foi "esquecido". Enquanto falava, José reparava no indisfarçável orgulho do amigo. Rodrigo tinha passado muito tempo tentando pertencer àquele mundo; e agora, estava ali, conversando com a "realidade", como costumava falar. Nada de bancos de universidade, nada de estudos de caso, estava ali e conversava com a vida real. Já se via também como um personagem daquele universo, os becos lhe eram convidativos, os malandros lhe eram conhecidos, os códigos da rua eram abertos para ele à medida em que vivia. Teria abandonado tudo por esta experiência. Estava bem com ela, por mais que conhecidos de outros ambientes não conseguissem compreender, por mais que fosse tachado de insano, por mais que tivesse que dividir seus mundos, porque não seria possível unificá-los. O mundo da rua não se une com outros mundos, os códigos da rua são outros. A moral é outra. O respeito que se impõe pode ter vários matizes: força física, força pessoal, malícia nos golpes, dribles nos infortúnios. Esses artifícios faziam parte do respeito que poderia ser conquistado, nem sempre pelo medo, mas sempre pela força. Rodrigo havia aprendido a viver neste mundo, era seu desejo. Queria morrer, como diz a música: de bala, crime ou vício... não queria esperar a morte. Um novo personagem aparece, Severino, paraibano solitário. Lá no meio da conversa, onde esses papos sobre vida, morte, aparecem sempre com cores diferentes, próprias do lugar, Severino conta que tinha se metido numa briga na obra. Um dos colegas havia duvidado de sua macheza e Severino tinha baixado o sarrafo. E toca contar a briga em detalhes, onde os golpes pegaram etc. Rodrigo observava o pescoço de Severino ficando cada vez mais vermelho, quando chegou Paulo. Rodrigo, num movimento involuntário, aprumou o corpo, espigou-se. Paulo era um personagem querido para Rodrigo, um amor, embora tivesse relutado meses para admiti-lo, talvez por acreditar que em sua vida não coubesse mais amor deste tipo, uma mistura com paixão desenfreada; ou porque achasse que este tipo de sentimento não teria lugar naquele ambiente em que escolhera conviver. Rodrigo descobriu, surpreso, que o amor cabe em qualquer lugar. Eros, afinal, é um Deus. Não haveria ali, entretanto, lugar para pureza, para alegrias domésticas, mas não era isso que Rodrigo procurava e Paulo era a representação ideal do contraditório. Extremamente violento, empenhado em manter essa imagem intacta, era também um menino em busca de compreensão, mas a compreensão dispensada a ele teria que ser ofertada nos meandros das risadas noturnas, nas brincadeiras corporais mais íntimas, nunca em público, nunca abertamente, sempre na penumbra. Desde de que conhecera Paulo, Rodrigo ia num redemoinho, num rio desconhecido, sem rumo, com rumo; às vezes, as águas ficavam mornas; às vezes, as corredeiras se acalmavam, mas quase sempre o movimento dos atos de Paulo atordoavam Rodrigo. Mas ele não conseguia mais evitá-lo; chegou a esta conclusão após uma briga e um porre. Concluiu, resoluto, que poderia ter evitado o confronto no início, mas não agora. Era um caminho sem volta, ele amava aquele homem incomensuravelmente. Paulo chegou e cumprimentou a todos. Olhando para Rodrigo, fez um movimento breve com a cabeça. Todos os presentes sabiam que os dois tinham algo, mas também sabiam que, nas ruas, palavras ou movimentos extremados podem lhe custar o respeito e a tranquilidade. Rodrigo percebeu imediatamente, pelo olhar de Paulo, que não ficariam ali por muito mais tempo. Sairiam para loucuras na noite. Um pouco mais de conversa fiada, duas cervejas e os dois tomaram seu caminho. Enquanto se afastavam, desviando-se dos outros transeuntes, José, que observava discretamente, disse para si mesmo: - Esses dois... E voltou-se para os amigos de copo e entabularam mais uma conversa sobre futebol.
Monica Valeria Iaromila

segunda-feira, 23 de março de 2009

As caçadas de Nilo

Texto de 2000.
Autoria: Mônica Valéria

Cheguei à Candelária, uma das áreas da Mangueira, depois das duas da tarde. Caminhei naqueles labirintos e aportei na casa do meu tio, na qual ele vivia desde os anos 50. O tio estava numa cama, com o rosto coberto por uma toalha, magro e pálido. Quando a toalha lhe foi retirada do rosto, fitei sua velhice com um misto de reverência e curiosidade. Há quase dois anos não visitava Tio Nilo – Zizinho - seu apelido na família de meu pai. Ele abriu os olhos e fitou-nos, não reconheceu rostos, mas quando quase gritaram em seu ouvido quem era a visita, seus olhos distantes nos olharam com atenção. Meu tio-avô, irmão caçula de meu avô paterno... queria entrar em sua mente e conhecer todos que a vida não dera a oportunidade de encontrar: meu avô, minha avó, meus outros tios, meus bisavós... Queria ouvir suas vozes e saber de seus destinos.

No início, não consegui entender suas palavras, elas soavam distantes e fracas, um sussurro, que ele emitia com grande esforço. Sentei-me e decidi ouvi-lo. Ele falava, então, de suas dores e de suas impossibilidades, reclamava pelo fato de estar velho e alquebrado, dizia que queria morrer. Contou-me, muito triste, que não conseguia mais sentar, tomar banho, comer e que nem dormir lhe era possível; lamentou o incômodo que causava a todos na casa.

Eu ouvia suas palavras com a máxima atenção, percebi o quanto ele tentava me fitar, me ver, não conseguia do ângulo em que eu estava, tampouco me ouvia. Mudei então, sentei-me a seu lado; ironicamente, ele me escutava com o ouvido esquerdo, mas só me via com o olho direito. Ele percebeu, perspicaz que era, o meu genuíno interesse em conversar. De repente, seus olhos ficaram distantes, e ele olhou para um tempo longínquo e começou a divagar. Já não era mais o mesmo velho alquebrado, era um jovem, um menino, um homem forte e vigoroso.

Seus olhos se voltaram para o passado, e ele não estava mais preso a uma cama, eles recobraram o brilho há muito perdido. Então me contou de sua mãe de leite – Edvirges – que havia mamado nessa “preta” até os 5 anos; contou-me que gostava muito dela e de Conceição, e o quanto sua mãe as tinha em alta conta. As coisas vinham misturadas em sua mente, mas a sua voz mudou e também mudou a expressão de seu rosto, ganhou luz. Lembrou-se de suas caçadas... como gostava de caçar... tinha 10 anos quando pegou seu primeiro porco do mato, ainda de camisolas!!!... Como era melhor viver naquele mundo de memórias, o sorriso vinha sempre ao seu rosto, tão magro, tão enrugado. Um certo orgulho perpassou seus olhos quando disse de sua personalidade violenta e briguenta, de quantas tocaias seu amado cachorro Nero o havia defendido.

Conversamos sobre a mistura, e eu louvei a minha, ele lamentou o preconceito e contou de Rita – uma "preta" que ele namorara – disse-me que ia com ela para os bailes de brancos e não admitia que ninguém falasse nada.
- Quem ia ter coragem de falar alguma coisa comigo? Eu era brabo...
- Eu ia a todos os bailes, mas havia os de preto e os bailes de branco e não podia misturar não... mas eu ia a todos.

E, seguia. Eu, sem interrompê-lo:

- Meu avô – Manoel – era muito ruim. Foi morto por um escravo, por excesso de maldades...

Mas meu tio-avô louvou o seu pai, Amador, que, por época da libertação, dera um cordão de prata para as ‘negras’ e um relógio para os ‘negros’ e os mandara ir, mas nenhum tinha querido deixá-lo, porque ‘meu pai era um homem justo’. Perguntei pelo seu bisavô. E ele respondeu: “...ah...era também Manoel, mas eu não lembro dele, não”.

Falou de seus irmãos: Francisco, Antonio, Anorelino, Manoel, esse sim meu próprio avô, irmão de quem meu tio guardava grande mágoa. Quando ele falou de minha avó, Maria, cujo apelido era Santinha, houve uma mudança no seu tom; disse-me, com voz quase embargada, que ela era uma mulher bonita, bondosa, trabalhadora e muito sofrida. Nunca vi uma foto de minha avó paterna, o que conheci dela está na memória de meu pai, tudo muito vago e distante. Mulher sofrida... também não conheci minha avó materna, Maria; morreu quando minha mãe tinha 6 anos, era sofrida e muito batalhadora...realidade muito presente na nossa terra.

Perguntei sobre as noites na mata, os seres da floresta. Ele ficou sério e me disse que, como bom caçador, dormia sozinho na mata muitas vezes. Que só teve uma visão, e que esta ficara em sua mente para sempre; era ali, naquela cama, que ele pensava mais sobre essa imagem, esse encontro. Pensava no ser que havia encontrado, e a visão parecia até maior e mais real. Esse ente tinha olhos vermelhos e um círculo vermelho no peito e possuía uma coroa muito grande. Quando o viu na floresta, assustado, meu tio apontou-lhe a espingarda; o ser fitou profundamente seus olhos, pegou sua espingarda e jogou-a longe, sumindo na floresta. Tio Zizinho lamentou não ter tentado conversar, mas o medo dos dois os impediu, principalmente o dele.

Enquanto eu o ouvia atentamente, ficava a pensar o quão certeiros estavam seus pensamentos, o quão lúcidos; entristeceu-me pensar nisso, porque senti sua dor e senti medo da morte. Pensei na insignificância de uma vida e, ao mesmo tempo, na sua magnitude e significância. Somos todo o tempo um paradoxo.

E eu que gerava o novo dentro de mim, o absoluto início do bebê dentro do meu ventre e fitava o fim que logo viria para meu tio...tudo isso me encheu de sensações e pensamentos que não pude controlar e que me acompanharam por todo o caminho para casa e além. Ao mesmo tempo em que ele desejava ter mais alguns meses para ver o meu filho, ansiava que a morte viesse logo; se agarrava à vida e a mandava embora, como num jogo dos tempos da infância.

Estive lá por duas horas, aproximadamente. Fiquei com meu tio, a ouvir suas memórias. Quando ele se livrou do fardo de sua realidade e voltou seus olhos para o passado, vi um menino de novo, vi sua vida correr crispada em seus olhos. Ele queria contar muito mais, ele tinha muito para contar. Não lembrava e nem interessava lembrar coisas daquele cotidiano triste, mas, sim, do tempo em que suas pernas corriam, seus braços eram fortes e que ele não tinha tanto medo da morte e da vida.

Foi certamente uma tarde especial com meu tio. Nunca esquecerei. Marcou um tempo em mim. A brevidade da vida, nossa transitoriedade me atingiram como um raio. Por isso, e, por respeito a ele, esforcei-me ao máximo para ouvi-lo e compartilhar de seu mundo mental, ora turvo, ora vívido, que ele me oferecia sem pedir nada em troca.

sábado, 21 de março de 2009

Santuário



O Sublime de Michael Horsham, texto de 2000.
traduzido por Mônica Valéria Vargas

A capacidade para transcendência; a conexão entre coração e mente; o reconhecimento de um terror delicioso inspirado pelo desconhecido; a união entre um e muitos; a compreensão de nossa insignificância; o reconhecimento do sentimento; a capacidade dos humanos para reconhecer sua humanidade; o momento sublime.

No século XVIII, quando arte era discutida por filósofos como a evidência da habilidade que o homem possui de transcender o usual e despertar as sensibilidades mais elevadas, a noção do sublime foi unida inextricavelmente na mente acadêmica com a compreensão que o homem pode ter da natureza, e a representação mimética de fenômenos naturais. Interpretações sobre vulcões e tornados, sobre os desastres Bíblicos, sobre a história da pintura, debruçaram-se sobre a escala grandiosa do mundo natural; e assim aceitou, porque é inegável, que, em comparação ao poder de um mar revolto ou de um fluxo de lava crepitante, nos somos pó. E como pó que somos, nós podemos ser varridos para longe, apagados bastante facilmente, por um poder maior que nós mesmos.

É o reconhecimento instintivo dessa nossa fragilidade inata como espécie que colore nossa compreensão do sublime. É a conjunção entre a natureza animal de nossa experiência e a nossa capacidade para abstrair a natureza daquela experiência em termos comparativos. Nós podemos conhecer medo, nós podemos conhecer prazer. Derivações mais fracas da palavra irão brincar com as conotações sobre felicidade - mas a palavra felicidade realmente não atinge a compreensão dos efeitos do tipo de apavorante prazer que o sublime pode comunicar.

Experimentar o sublime é verdadeiramente reconhecer que nós estamos vivos e o melhor modo de reconhecer que nós estamos vivos é apreender, mesmo que instintivamente ou subliminarmente, que o oposto daquela condição é o esquecimento. A mente é a receptora dos dados do sentido. A mente é o termo pelo qual o sentido é racionalizado em experiência. A divisão ou conexão corpo-mental é um velho enigma filosófico, muito antigo para ser discutido num texto apenas.  Espírito, mente, a qualidade da experiência e o reconhecimento que nós podemos encarar e escapar da ideia do esquecimento são as chaves para o sublime. É como uma equação. A experiência do sublime é diretamente proporcional ao grau do reconhecimento da enormidade do fato de nossa existência. Esta enormidade é, obviamente, na totalidade das coisas, absolutamente insignificante.

Mas dentro dessa insignificância, nós somos capazes de vivenciar coisas de grande importância.

Maturidade

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Iaromila



(as imagens são colagens de minha autoria)

Utilizo "Iaromila" desde 1998. É uma marca.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Beleza


Parque das Sequóias, Canela - Rio Grande do Sul.
Amo árvores, de todos os tipos e tamanhos, mas confesso que estar perto dos bebês sequóias (em média 50 anos) foi muito intenso. Há algo de muito sagrado em matas e florestas, pelo menos para mim. Olhar para as grandes árvores, abraçá-las, sentir a terra de suas raízes, me trouxe muitas imagens, memórias, sonhos... Eu me vi dentro delas, das profundezas ao céu.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sobre a arte de aprender...

Meu filho começou na escolinha de futebol nesta semana... ficou meio perdido, sem saber direito o que fazer naquele campo imenso...levou umas duas boladas.
"É sempre assim quando estamos no início de um aprendizado, ficamos tateando... temos que passar da fase inicial, aceitar que besteiras serão feitas e seguir em frente!
Essa construção virtual é nova para mim, mas certamente será divertido tentar.

Iniciando...

Hoje, meus interesses são arteterapia, psicologia analítica, mitologia comparada, estudos sobre religiões, escrita-de-si, história e cultura afro-brasileira e africana... para citar alguns. Mas sou uma aprendiz. Meu objetivo com este blog é divulgar meus trabalhos, alguns textos e o consultório de arteterapia que estou iniciando.
Eu tenho fé no amor e na vida, simples assim. O tempo é realmente um "compositor de destinos" e saber bailar com ele é um grande desafio. Definições sempre são difíceis porque nos fecham em coisas que achamos que somos... até porque o acesso à nossa essência passa por caminhos misteriosos e espontâneos.
Meu ideal espiritual é comer quando estou com fome e dormir quando estou com sono. Viver o momento presente, estando inteira nele.